fique sempre atento a recomendação dos órgãos de saúde>
Guia da alimentação saudável - por Ministério da Saúde
Os Dez Passos para uma Alimentação Saudável são:
PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
PASSO 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
PASSO 6– Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
OMS (Organização Mundial da Saúde)
Conforme publicação da OMS (Fact Sheet nº 394):
- Uma dieta saudável protege contra má-nutrição em todas as suas formas, assim como contra doenças não comunicáveis, como diabetes, doenças do coração, enfarto e câncer.
- Uma dieta não saudável e falta de exercício físico são líderes globais em riscos para saúde.
- Práticas de dietas saudáveis começam cedo na vida:
aleitamento materno promove aumento e melhora de desenvolvimento cognitivo, e pode ter benefícios a longo prazo para a saúde, como redução de riscos de obesidade e sobrepeso e de desenvolvimento de doenças não comunicáveis (NCDs - non-communicable disease).
- Ingestão de energia (calorias) deve estar em equilíbrio com o seu gasto. Evidências indicam que a gordura total não deve exceder 30% da energia total ingerida para evitar ganho de peso não-saudável, com uma mudança de consumo de gordura saturada para as insaturadas e depois eliminação de gorduras trans industrializadas.
- Limitar ingestão de açúcares para menos de 10% da energia total ingerida é parte de uma dieta saudável. Uma redução posterior para menos de 5% do total ingerido de energia é sugerida para ainda melhores benefícios à saúde.
- Manter ingestão de sal menor que 5g por dia ajuda a prevenir hipertensão e reduz o risco de doenças cardíacas e enfartos na fase adulta.
- Os Estados Membros da OMS concordaram em reduzir a ingestão de sal na população global em 30% e diminuir o aumento de diabetes e obesidade em adultos e adolescentes, assim como em crianças com sobrepeso até 2025.
Guia alimentar para a população brasileira (Ministério da Saúde)
- Alimentação é mais que ingestão de nutrientes
Alimentação diz respeito à ingestão de nutrientes, como também aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes, a como alimentos são combinados entre si e preparados, a características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares.
Todos esses aspectos influenciam a saúde e o bem-estar.
Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo
Recomendações feitas por guias alimentares devem levar em conta o cenário da evolução da alimentação e das condições de saúde da população.
Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável
Recomendações sobre alimentação devem levar em conta o impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a justiça social e a integridade no ambiente.
Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares
Em face das várias dimensões da alimentação e da complexa relação entre essas dimensões e a saúde e o bem-estar das pessoas, o conhecimento necessário para elaborar recomendações sobre alimentação é gerado por diferentes saberes.
Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares
O acesso a informações confiáveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável.
A regra de ouro: prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados.